Editorial

É falso que o Brasil seja uma democracia de fato.

Desde a chegada de Pedro Alvares Cabral em Pindorama (Nome indígena do Brasil, que significa Terra das Palmeiras), que o Brasil nunca foi muito dado a ser um país democrático, e de fato, o país tem alternado entre ditaduras e períodos democráticos desde então. Começamos como uma colônia portuguesa, depois como uma monarquia absolutista, depois como uma monarquia constitucional vimos o primeiro vislumbre democrático, em seguida veio a velha república, que de democrática não tinha nada, depois o estado novo, depois um curto período democrático e em seguida o regime militar, que só veio dar lugar à democracia em 1985, com a abertura política acontecendo de fato em 1989 com as eleições diretas, período esse de liberdade que não durou muito, e é isso que vamos ver agora.

Showing gesture by two fingers. Group of feminist women have protest for their rights outdoors.

Para um país ser caracterizado como um país democrático, existem uma série de requisitos que o país precisa atender, alguns não atender a um ou dois requisitos é normal, passar de três significa que o país é uma ditadura velada, não cumprir mais de três, significa uma total falta de compromisso democrático dos poderes vigentes e o discurso de democracia não passa de uma ilusão, aliás, uma coisa que aprendemos é que a palavra Democracia é mais usada justamente em regimes autoritários, e sempre que alguém fala em proteger a democracia, na verdade significa proteger o regime vigente.

A seguir veremos as listas de requisitos, os ítens em verde são atendidos pelo Brasil, os ítens em vermelho não são atendidos, e os em laranja são atendidos em tese, mas são violados de acordo com a vontade do ministro que julgar o caso:

REQUISITOS DE IMPORTÂNCIA VITAL:

Como podemos ver, o Brasil atende apenas 4 de 16 requisitos a risca, relativizando outros 6, e violando outros 7, dessa forma o Brasil é como a maioria das republiquetas da América Latina, ou seja, uma ditadura travestida de democracia, que conta com o controle estatal da opinião pública para se auto legitimar.

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